Até quando o medo do novo irá te travar?

Seja muito bem vindo(a)!

Dia 1, post 1, nesse lindo portal 1111.

Frequência de abertura de novos caminhos. E aqui estou eu começando o novo.

E falando em começos… o medo do novo já te assustou?

Talvez ele te assuste até hoje.

Pra mim, vira e mexe ele aparece por aqui.

Aliás, nesse momento, tive altas conversas com ele pra que pudesse estar agora escrevendo pra você.

Senta, pegue o seu chá, seu café, sua água, ou que quiser. Rs
Traga seu coração, e, vamos conversar?

É assim que espero que sejam nossas conversas por aqui. ❤️

Há alguns meses atrás estava eu em uma viagem com amigos queridos, em Florianópolis. Fomos à trabalho, eu tinha um grupo de Negócios para participar, e decidimos viajar juntos para, nos ajudarmos em nossos projetos e, ao mesmo tempo descansar.

Nessa viagem surgiu mais uma vez um convite que há tempos tenho recebido da vida: “Abre a sua Newsletter!”

O modo conforto nesse momento acionou e disse: “está bom como está, não? Pra que arranjar dor de cabeça. rs”

Mas, nessa viagem algo mudou em mim, e me fez de fato considerar abrir esse espaço de partilha em que agora estamos.

O tempo passou, e percebi que apesar da vontade, algo me segurava.

Tive outra viagem, com esses mesmos amigos e mais alguns. E de novo o convite: Bora abrir a News?

O frio na barriga mais uma vez chegando.

Dessa vez, uma das desculpas que eu dava pra mim caíram por terra.

Sempre dizia: “Eu vou precisar estudar algo novo, preciso montar a parte técnica, e essa, eu não tenho tempo pra fazer.”

Foi então que esses meus amigos, especialistas em newsletter, pegaram e abriram aqui a conta pra mim.

Qual seria a desculpa nesse momento?

“Até quando o medo do novo irá me travar?“

Foi então que fui aplicar em mim um exercício que sempre compartilho com meus clientes quando o medo, emoção comum à todos nós, chega.

Quero então compartilhar com você para poder fazer por ai. Bora?

Passo 1 - Hora de colocar no papel

Pegue papel e caneta (ou seu bloco de notas virtual para quem for mais moderno rs) e comece a escrever, todos os medos que você tem ao pensar em dar esse novo passo que sua alma está te convidando a dar.

Liste um por um. Sem pensar muito.

• É o medo de errar?

• De não dar conta?

• De se cansar?

• Faltar dinheiro?

• De não ser aprovado?

• Medo de se arrepender?

• De se afastar de pessoas queridas?

E tantos outros que podem surgir…

Esses são bem comuns aparecerem na lista dos medos.

Nesse momento não pense muito, só escreva o que chegar.

Como uma grande lista.

Passo 2 - Avaliar seus pensamentos

Agora, vamos avaliar cada um desses pensamentos, e compreender, do que esse medo está querendo te proteger?

Assim como toda emoção, o medo é um mensageiro. E junto dele, o medo sempre carrega uma mensagem de proteção.

É do instinto humano, bicho homem versos nossa versão Divina. (Ainda falaremos muito disso por aqui).

Pense comigo, enquanto espécie humana, se não existisse o medo, nós nos jogaríamos da ponte, sem proteção. Atravessaríamos a rua sem olhar para os lados.

Assim como na época das cavernas, se saíssemos para caçar, sem o instinto de proteção do medo, seriam altas as chances de morrermos na primeira esquina ao nos depararmos com um urso, cobra ou algo do tipo.

Nas guerras, andaríamos sem atenção ao adversário.

O que quero explicar aqui, é que o medo é necessário para nossa proteção.

Mas não estamos mais em uma guerra, e nem em uma caça dos homens das cavernas. 

Apesar de em alguns momentos nos sentirmos e vivermos como tais.

Agora, o convite da vida é olharmos com consciência para nossos desafios e entendermos, o que esses medos estão querendo nos comunicar?

No meu caso, compartilhando com você uma grande vulnerabilidade minha, pra que minha vulnerabilidade desperte em você a sua força...

Ao me deparar com meus medos, entendi claramente que esse sentimento estava querendo me proteger de um momento da minha vida que não foi tão legal.

Vivi uma intensidade de digital há um tempo atrás, e me perdi de mim, cai em um burnout, e isso me doeu muito na época. (O que foi um grande presente também pra minha evolução, e pode ser tema de outra news. Rs)

Meus medos gritaram “tenho medo de me perder de mim novamente”.

Nesse momento então, entrei no passo 3, o nosso exercício de agora.

Como então posso fazer isso que estou me propondo, sem me perder de mim.

Como se fosse, sair para “caçar” atento aos sinais da mata a cada passo. Rs

E ai sim temos ouro em nossas mãos.

Plano de ação para cada medo.

Sair com atenção. Mas sair.

Porque, em um extremo o medo te trava, em outro, te protege.

Então, a pergunta de ouro:

Como fazer o que precisa ser feito, com proteção?

Ai sim, entramos no passo 3.

Passo 3 - Plano de ação.

O que você diria, olhando de fora, para cada medo que listou no passo 1?

Como se pudesse conversar e negociar com seus próprios pensamentos.

E ai, lá vamos nós.

Um a um.

VAMOS AOS EXEMPLOS…

Vou compartilhar aqui o exemplo de um cliente meu, alto executivo, que em um movimento de um novo passo profissional o medo o tocou.

Dentro de sua lista, um primeiro medo.

-Medo de dar errado:

O questionamento que fiz pra ele então.

O que seria o dar errado nesse caso pra você?

A resposta:

Qual seria o Plano de Ação em resposta à esse pensamento?

E a resposta veio:

E assim fomos, um a um, montando um plano de ação em resposta para cada medo listado.

Você pode fazer em planilha, em word, numa folha de papel. Mas faça, avaliando seus pensamento e respondendo à eles como se estivesse em uma conversa com seu medo.

E aqui, entramos em um último passo, que muitas vezes acontece.

Preparado(a) para o grande ápice? Rs

Aquele momento de clima de suspense no ar…

Muitos dos nossos medos tem bases lógicas, e podem ser amenizados com ação estratégica. Mas MUUUITOS, tem bases em vivências de dor da nossa alma.

Estão vinculados à vivencias passadas que não foram tão positivas pra nós, e deixaram marcas nos dizendo: “Se você for, vai ser arriscado, então, nem vá”.

Como a minha que comentei de “um momento que fiz um passo ao digital e me perdi de mim”.

Pode ser que ao tentar dar o passo, acione no seu inconsciente algum momento passado onde um passo foi dado, e foi ruim pra você, você cometeu um erro, alguma marca que doeu.

E nesse momento dos medos irracionais, precisamos sempre nos relembrarmos que: Você está em outro momento, diferente do passado. Com mais consciência, e com nova oportunidade de agora, fazer diferente e melhor.

Nosso Inconsciente é uma caixinha de surpresas e ainda falaremos muito dele por aqui.

Essa frase de Jung é brilhante para explicar o quanto nosso inconsciente nos domina e o nosso trabalho é acessá-lo…

Nos tornarmos cada vez mais conscientes do que e porquê fazemos o que fazemos, agimos como agimos.. ah, isso será tema de muitos outros textos ainda por aqui.

Mas por isso, que TODA vez que o medo falar com algo não racional seu. E estiver tentando te proteger de algo do passado que é mais forte que todos os planos de ação que você possa fazer…

Nesse momento é quando vou te convidar a fazer um último e belíssimo exercício:

Sente-se em uma posição confortável. Sinta seus pés no chão. Respire fundo.

Sinta o ar entrar e sair pelo seu corpo. Como se pudesse passar limpando e iluminando cada uma de suas células.

Imagina que pela sola de seus pés saem raizes luminosas que vão descendo até o centro da terra e te trazem firmeza, segurança.

E do mais alto céu vem descendo uma luz branca e dourada que entra pelo topo da sua cabeça, trazendo uma luz Divina, de paz, de amor, de conexão com Deus, ou o que quer que seja sagrado e Divino pra você.

Se imagine 100% em luz. Em um círculo de luz e proteção.

E então repita para você mesmo(a):

E essas são algumas frases, que vieram em minha mente agora para compartilhar com você.

Mas você pode fazer esse exercício com as frases que sentir de dizer no seu coração.

Lembrando que, o objetivo é se relembrar que, você agora já está em outro momento, está em segurança, e é permitido dar o passo de seguir seu coração.”

Bom, eu poderia ficar aqui falando por mais horas e horas.

Falar de medo me lembra tantas histórias, que dão mais alguns textos e exercícios. Rs

Mas quero fechar esse nosso momento de agora com uma última passagem que SEMPRE me lembro ao falar de medo.

Eu, o Sapo e o MEDO

Quando eu tinha uns 18 anos, fui fazer meu primeiro estágio, por minha primeira formação técnica, como Educadora e Técnica em Meio Ambiente, na época.

O estágio era no Parque Jardim da Luz, em São Paulo/SP.

E entre as atribuições do estágio uma delas era: tirar os sapos de lugar.

Todos os dias ao virar a noite, os sapos do parque iam para uma região mais úmida do parque, localizada bem próxima ao portão de entrada do local.

O que fazia com que, quando as pessoas passavam, se assustavam, tinham medo e muitas delas tentavam matar os sapos.

Coitados, eles não estavam fazendo nada, apenas vivendo suas vidas buscando um melhor lugar para ficarem.

Era então que meu trabalho entrava em ação.

Ir até o sapo, pegá-lo, e levá-lo para uma área protegida, onde ninguém passaria.

Eu, menina de apartamento, criada em cidade grande olhei para aquilo e pensei: “Ferrou”. Kkk

Como assim pegar o sapo na mão? Isso não é perigoso? Eles não soltam venenos?
Foi o que eu pensei, que minha mãe pensou, que todos ao meu redor pensaram.

Porém, fui entender, com os especialistas Biólogos que me orientaram que não, eles não eram arriscados assim pra mim.

Que os venenos ficam em glândulas que só são liberadas caso você aperte forte em cima delas. Como se um animal estivesse o mordendo e por proteção, o sapo soltará então seu veneno o protegendo.

(E isso dá mais horas e horas de conversa sobre como muitas vezes machucamos os outros apenas tentando nos proteger. Mas voltando…)

Caso eu soubesse manejar bem o animal, não teríamos riscos.

Alguns dos biólogos manejavam cobras, escorpião, animais bem mais complexos e peçonhentos. Tudo porque sabiam como fazê-lo.

Eu só estaria com os sapos. Rs

Me explicaram que, o que o sapo faz ao pegarmos eles na mão é “xixi”, também por medo.

Assustados!

E que a tão famosa lenda de que o xixi do sapo cega é mentira.

Somente o veneno das glândulas de proteção quando apertadas podem ser mais prejudiciais.

Porém a única coisa que você precisa fazer é saber manuseá-lo e caso ele faça xixi, ou até mesmo acione a glândula de proteção assustado em sua mão, você só precisa: lavar a mão!

Simples assim. Rs

Foi então que, ao entender o que precisava ser feito, lá fui eu tirar os sapos de lugar. Um a um.

Até que um dia, quase no final do estágio, em um momento em que eu estava de saco cheio de ir e vir levando sapo por sapo.

Cansada de andar, resolvi pegar vários deles de uma vez nas mãos e levá-los juntos.

Tiramos uma foto hilária comigo segurando vários sapos na mão. Procurei pra trazer por aqui, mas infelizmente não encontrei. Não sei onde foi parar essa foto.

Mas então, imagine: uma menina de 18 anos novinha levando vários sapos de uma vez, juntos da mão. Rs

O que mudou de um cenário para o outro?

De uma menina que morria de medo de sapos para a outra que levava vários juntos de uma vez?

Qual a diferença da Fernanda 1 para a Fernanda 2?

E é isso que desejo pra você.

Que pare de fugir dos seus medos, aprende a olhá-los de frente.
Entender quais recados estão querendo te trazer, como proteção.

E com plano de ação, vá passo a passo, um a um, para que esses medos não te travem mais, e você chegue ao final do processo rindo, e comemorando suas conquistas.

Temos medo do desconhecido. Então, que tal conhecê-lo?

A partir de agora espero que você se lembre que, o medo é só um mensageiro, um instinto de proteção, porém ele não pode te travar em sua evolução.

Aprenda a torná-lo seu melhor amigo, e quando ele te visitar, já sabe agora como recebê-lo. :)

Gostou desse conteúdo?

Conta pra mim, pra que eu possa me incentivar a continuar minha prática e repetição vencendo meu medo em estar por aqui. rs

E compartilha com quem você acha que também vai curtir acompanhar aqui meu textos, reflexões e técnicas que aplico com meus clientes, pra você também!

Pra fechar:

A melhor forma de honrar esse nosso tempo aqui juntos, é você indo lá, e fazendo. Aplicando os conhecimentos e insights que teve com essa leitura.

Uma prática aprendida, que não venha para o mundo, é um desperdício para nossa evolução.

Sigamos aprendendo juntos.

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