O que vale a sua paz?

News da Fê - Edição #004

Author

Fernanda Joenck
December 10, 2024

Oie! Espero te encontrar bem. :)

Estou em meio a uma viagem e escrevo pra você da sala de uma cliente que está nesse momento em atendimento com Gian, meu marido.

Ela (cliente), após 2 dias juntas na Imersão Renascer, me pediu para que eu participasse também da consultoria de marketing que estão fazendo pra empresa, e assim eu fiz, vim para acompanhá-la no trabalho… Quando então me lembrei do compromisso com você de escrever por aqui. Pedi uma sala, e cá estou eu.

Em meio à consultoria, uma pausa para falar com você.

Essa viagem a trabalho, em meio à nossa mudança de casa (sim, ela ainda não terminou! rsrs), está me ensinando muitas coisas. Como tudo na vida, sempre a grande pergunta é: “O que tenho a aprender e evoluir com isso?”

Esse é meu grande chamado diário, me abrir para os aprendizados da vida. E sigo compartilhando alguns deles com você, que me acompanha.

A batida de um carro e uma reflexão…
O que tira sua paz?

Uma cena do cotidiano, em um dia ensolarado…

Ontem, em meio ao almoço no restaurante, uma cena, um lembrete de aprendizado.

Estávamos sentados à beira do restaurante quando dois carros bateram. Como de costume, em todo acidente, os dois pararam e desceram para se falarem, verem o tamanho do que havia acontecido e solucionarem caminhos para aquela situação.

Só aqui já teríamos algumas horas de conversa, afinal, assim como o acidente de carro, “acidentes de percursos” também acontecem no nosso dia a dia profissional.

1) Avaliar o impacto, o que aconteceu;
2) Avaliar o tamanho dos “estragos” e das consequências;
3) Solucionar a situação, sem desespero.

Mas nesse momento, não é esse fato que me chama atenção. E sim, que em alguns minutos o trânsito se formou, e um carro que vinha distante buzinava sem parar.

Naquele momento, virei para o Gian e disse:

— “Será que esse rapaz não percebe que buzinar não mudará nada?”
— “Que desespero é esse. Tenha calma, meu rapaz.”

Meu primeiro pensamento foi julgar que a atitude do rapaz estava desmedida.

Mas, como eu mesma coloquei aqui, no mesmo instante que falei, alguns segundos depois retornei para o Gian e pensei. Isso é um julgamento da minha parte, eu não sei o que está se passando com ele nesse momento. 

Não sei se ele está com uma pessoa grávida no carro, desesperado na tentativa de a buzina mudar algo. Ou até se está com alguém em situação de risco, num hospital, por exemplo, e o desespero está o fazendo buzinar no desespero.

Nesse instante, então, pensei. 

Como é fácil pra gente julgar olhando as situações de fora, né?

Fato é que o rapaz estava estressado. 

Os motivos que estavam o levando agir daquele jeito? 

Ninguém, de longe e de fora, saberia dizer.

E é em cima desse recorte que quero falar com você hoje. Porque, fatalmente, isso em algum momento vai acontecer na sua vida profissional.

Pessoas estressadas passarão pelo seu caminho. E geralmente fazendo bastante barulho, como esse rapaz do carro estava fazendo.

Mas, o que o levou a chegar a tal ponto? 

O que tira tanto a paz da pessoa que está agindo daquela forma?

E pode ter certeza, a situação em si representa nem 5% de tudo o que está se passando.

Mesmo que essa pessoa só estivesse estressada, sem aparentes motivos.
Algo a levou a ficar naquele estado de espírito.

E aqui relembro um conceito que se aplica para tudo na vida.

Seus resultados externos e a forma como se expressa externamente são somente reflexos do que se passa no seu mundo interno.

Se o mundo interno da pessoa está bagunçado, a forma de agir na vida será bagunçada.

Se o mundo interno está nervoso, a forma de agir será nervosa.

E por aí vai.

❝

Tudo é amor,
e o que não é,
é um pedido de amor.

Essa frase, pra mim, resume a vida.

Se eu não me engano, essa frase é de um livro chamado “Um Curso em Milagres”, pra mim ela dita quase tudo, se não tudo, da vida.

Estamos nesse Planeta Terra para experienciar o amor.

Se não o sentimos e não o vivemos, a nossa vida passará a ser, pedidos de amor.

A raiva, o estresse, a impaciência, irritação, a tristeza, angústia, desespero e todos os comportamentos ditos como “não amor”, pode apostar, existe um pedido de amor por trás.

Nesse momento, ao lembrar sobre isso, me dei conta de aplicar os princípios básicos da vida. E é sobre eles esse texto.

1) Não julgamento.

Nós nunca sabemos o que está se passando na vida da outra pessoa. Como dizem, todo mundo está vivendo uma batalha interna, seja gentil.

Meu desejo é que cada um consiga se curar daquilo que não conta pra ninguém.

Naquele momento, percebi que eu estava em julgamento. Dei dois passos pra trás e relembrei de colocar as lentes do amor.

2) Use as lentes do amor.

Eu digo que o mundo ficaria muito mais fácil se colocássemos sempre o amor na frente de cada situação.

Vai falar com alguém sobre algo desafiador? Coloque o amor na frente.

Como o amor conduziria aquela situação? Amor por você e pelo outro. 

Assim, você consegue direcionar com amorosidade, mas colocando os limites necessários que respeitem sua necessidade também.

3) Batalhas desconhecidas.

Se todos estão vivendo batalhas desconhecidas por nós, que tal (em situações possíveis, é claro) perguntar?

Antes de já achar que sabe o que está fazendo a pessoa agir daquela forma, pergunte: 

  • O que está se passando na vida dela? 

  • Ela(e) está bem?

  • Como eu posso ser suporte para você nesse momento?

Nem sempre poderemos fazer algo que mude a situação do outro, mas podemos enviar amor, luz, paz. E conduzir as situações lembrando que nada está fora do lugar, e que toda reação mais agressiva é sintoma de um mundo interno bagunçado.

Você muitas vezes não pode modificar a forma como a pessoa está agindo, mas pode escolher como você decide lidar com aquela situação.

Eu decidi então não me estressar com o barulho da buzina, nem tampouco julgar o motivo que estava levando aquele rapaz àquela atitude. E sim, fazer o que estava ao meu alcance naquele momento, enviar luz e tranquilidade. 

Pedir para que o estado interno dele pudesse mudar para um estado de paz e entendimento, porque a fila não andaria mais rápido só porque ele estava buzinando.

E o mais importante, escolher levar pra mim o aprendizado da situação.

No meu caso, que eu possa julgar menos, e AMAR mais. 

Afinal, está todo mundo passando uma batalha interna que não conta pra ninguém.

Eu espero que você comece a contar mais a sua, porque o mundo fica muito mais leve quando nos apoiamos para superar nossos desafios.

Que sua semana seja leve e abençoada, e nada te tire a paz. rsrs

Beijos com carinho,

Fê.

Gostou da edição de hoje?

Me deixa saber. 🙂 

Você pode responder este e-mail me contando, ou enviar uma mensagem pelo Instagram.

📲 Onde me encontrar:

💌 Recomendações de newsletters: